a genealogia e a hist ria
UNICENTRO
TEORIA DA HISTÓRIA
RESENHA
A GENEALOGIA E A HISTÓRIA
Trabalho desenvolvido por Fabricio A. Divensi, para obtenção de notas na disciplina de Teoria da História.
IRATI – 2014
A GENEALOGIA E A HISTÓRIA
Foucault inicia o texto definindo o que ele compreende por genealogia, utilizando uma linguagem metafórica, descreve "...cinza; ela é meticulosa e pacientemente documentária. Ela trabalha com pergaminhos embaralhados, riscados, varias vezes reescritos". Em seguida, traz o método de Paul Ree que a define como modo contundente: "A genealogia exige, portanto, a minúcia do saber, um grande número de materiais acumulados, exige paciência.
Neste texto é feito uma leitura do texto de Nietzsche o qual destaca o papel importante da genealogia em relação a história. Afirma que a história deve trabalhar a partir da genealogia e que esta forma de operar deve ser um exemplo aos historiadores. Destacando que “a genealogia não se opõe a história como a visão altiva e profunda do filosofo ao olhar de toupeira do cientista, ela se opõe, ao desdobramento meta-histórico das significações ideias e das indefinidas teologias. Ela se opõe à pesquisa da origem.”
Nietzsche escolheu entre vários termos em alemão a palavra Herkunft, pois era a que melhor designava o sentido, a “proveniência”, não funda conhecimentos. Ursprung um, enquanto busca do “aquilo mesmo”, origo da moral e da culpa, da lógica e do conhecimento. Outro, coloca a origem como invenção, artifício, fabricação. Tal distinção torna-se necessária para entendermos o porquê da recusa de Nietzsche à Ursprung, à pesquisa de origem. Nietzsche considera que a pesquisa de origem remonta o passado buscando sua forma primeira, perfeita, imóvel e que essa essência existe no passado e também no presente, pois para ele por trás das coisas existem fatores completamente diferentes.
Já Entestehung, designamos como “emergência’, a metafísica acredita numa destinação