A FÁBULA DO PORCO-ESPINHO

552 palavras 3 páginas
A FÁBULA DO PORCO-ESPINHO

Durante a era glacial muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas seus espinhos acabavam ferindo os companheiros mais próximos - justamente os que ofereciam mais calor. Por isso, decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados. Precisaram, então, fazer uma escolha: desaparecer da Terra ou aceitar os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com um companheiro muito próximo podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim, sobreviveram. Moral da história: o melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele em que cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.
A fábula do porco-espinho. Disponível em Acesso em: 10 maio 2012.

REFLEXÃO SOBRE O TEXTO: A FÁBULA DO PORCO-ESPINHO

O texto nos permite viajar no tempo em busca de nossas próprias origens. Segundo indícios encontrados, assim como os animais, nós - seres humanos - também precisamos viver em grupo para garantir a sobrevivência e, desta forma, perpetuar nossa espécie desde a pré-história. As regras para uma boa convivência eram mais simples e não era exigida tanta habilidade como nos tempos atuais. À medida que o homem evoluiu, surgiram comunidades com crenças, culturas e profissões distintas. Considerando que somos todos diferentes e que diariamente criamos relacionamentos, o desafio de tentar preservar nossa individualidade e ao mesmo tempo respeitar os valores do próximo é constante. Eis que se inicia o aprendizado da convivência. Relacionar-se implica sacrificar nossas prioridades para atingir um objetivo comum. Embora vivemos em uma época em que o egocentrismo é amplamente valorizado e raramente paramos para pensar no modo em que encaramos as

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