A função da crítica gastronômica no jornalismo cultural
A história da alimentação se confunde com a própria história do homem. O domínio do fogo permitiu que os alimentos fossem cozidos, o desenvolvimento das técnicas de agricultura e a domesticação dos animais proporcionaram crescimento da população e elevado aumento na qualidade de vida e a facilidade de ser sedentário. A evolução do homem deu à arte de cozinhar o nome de Gastronomia, trouxe regras à cozinha e criou símbolos deixando para trás a idéia de comida apenas para satisfazer as necessidades fisiológicas.
Atualmente, a gastronomia é um assunto de marketing que envolve desde o nome dos restaurantes, empresas de alimentos, de eletrodomésticos e até de limpeza. Cozinhar também é um ato de consumo em que estão embutidos valores, marcas e negócios. Nesse cenário, como deve agir o crítico para não se envolver ou ser parte de uma propaganda comercial? Essa resposta pode ser o diferencial entre o crítico que está preocupado com o leitor e o que está preocupado apenas com seu status.
Este trabalho recolheu informações a fim de promover um estudo sobre a função do crítico gastronômico dentro do Jornalismo Cultural. Para isso foi realizada uma pesquisa bibliográfica que inicia com a história da Gastronomia e sua importância para a sociedade. Em seguida, abordamos uma breve história do Jornalismo Cultual e seu crítico. O segundo capítulo começa com a história da crítica gastronômica, mostrando como surgiram as primeiras regras da culinária e quem foram os principais críticos da história.Também discutimos a questão da subjetividade do gosto e a relação com o crítico.
Por último, busquei os critérios e regras que os críticos gastronômicos utilizam em seu trabalho, para isso foram avaliadas as entrevistas que os maiores críticos nacionais deram para o portal da Veja São Paulo. O material foi publicado no dia quatro de maio do ano de 2009. Esse período foi escolhido pelo fato de ser recente e mostrar a realidade atual do crítico gastronômico. Foram