a força
Sua cabeceira está localizada em área mais elevada de maior pluviosidade (quantidade de chuvas) em Minas Gerais. Os solos e rochas dessa área também acumulam muita água e a liberam lentamente no decorrer do ano.
Assim, ele é um rio perene: nunca seca, nem nos períodos de maior estiagem quando há uma diminuição do volume de suas águas.
Recebe água de outros rios nordestinos que são intermitentes, ou seja, secam durante o período de estiagem.
São seus afluentes os rios Verde Grande e Salitre, na margem direita, e Carinhanha e Grande na margem esquerda.
Estrada da colonização
É um rio de grande importância para a população da região que o utiliza para a navegação, irrigação, abastecimento de água e produção de energia elétrica.
Os sertanejos lhe deram o apelido carinhoso de "Velho Chico", pois esse rio faz parte do cotidiano da ocupação do sertão. Desde o século 16 suas águas serviram de estrada para a colonização da área e suas margens eram ocupadas por extensas fazendas de gado.
Em seu trecho inicial, o rio apresenta quedas d'água bastante acentuadas, o que impede a navegação, mas permite a geração de energia elétrica com a usina de Três Marias, em Minas Gerais.
É no chamado médio curso que a navegação pode ser realizada, num trecho de aproximadamente 1300 km de extensão, desde Pirapora, em Minas Gerais, até Juazeiro (na Bahia) e Petrolina, em Pernambuco.
Por suas águas são transportadas mercadorias e pessoas. Também é chamado "rio da integração nacional", pois liga a região Nordeste com a Sudeste.
Frutas para exportação
Atualmente, projetos de irrigação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), transformam as margens