A força do setor alimentício
Das portas das indústrias de alimentos e bebidas saem produtos que equivalem a 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que além de criar um número crescente de empregos, geram um saldo comercial superior àquele criado por todo o restante da economia. O faturamento das empresas do setor somou R$ 431,9 bilhões em 2012, sendo R$ 353,9 bilhões em alimentos e R$ 78 bilhões em bebidas. Esse desempenho coloca o setor como o primeiro maior em valor bruto de produção da indústria de transformação.
Balança Comercial
Do total de vendas, US$ 43,4 bilhões foram exportados, o que equivale a R$ 84,8 bilhões, ou 20% das vendas totais do setor. De outro lado, as importações de alimentos são bem menos significativas e concentradas em trigo, totalizando US$ 5,6 bilhões.
Isso faz do setor da alimentação um dos mais relevantes para a geração de saldo comercial positivo, atingindo em 2012 US$ 37,8 bilhões, acima do saldo comercial da economia brasileira como um todo, de US$ 19,4 bilhões.
Embora os alimentos semielaborados tenham grande peso nos resultados totais das exportações do setor, os segmentos que exportam alimentos processados alcançaram posições de liderança no comércio mundial. Açúcares, carnes e derivados, suco de laranja, café solúvel e farelo de soja são os cinco principais segmentos exportadores de industrializados e, no caso dos três primeiros, são líderes mundiais.
Investimento e emprego
Diante do crescimento das demandas internas e externas, as fabricantes de alimentos e bebidas têm investido em capacidade e eficiência produtivas. Em 2012, apesar do agravamento da crise internacional, os investimentos no setor somaram R$ 11,1 bilhões.
É importante salientar que o crescimento das vendas e dos investimentos tem se mantido constante, até mesmo à revelia da desaceleração econômica. Em 2012, apesar do crescimento tímido do PIB brasileiro, as vendas reais do setor cresceram 4,6%.
Esse crescimento tem refletido