A força da Mulher
Autor: Francisco de Assis Pereira da Silva
Escola: Escola Família Agrícola Dom Fragoso
Localidade: Comunidade Santa Cruz–Independência – CE
Professora: Maria Rosinira Bezerra Cavalcante
Antes de adentrarmos na discussão sobre a atual situação da mulher em nosso país, é necessário fazer um resgate do papel da mulher no passado. Até meados do século XIX, o modelo patriarcalista era a base da estrutura familiar, a mulher exercia atividades apenas no âmbito doméstico. Sua missão era cuidar da casa, dos/as filhos/as e do esposo, enquanto isso, o patriarca, respeitado por todos/as, era o senhor absoluto
(dono da esposa, filhos/as e alguns donos de muitas extensões de terras), mas não se resumia apenas aos ricos, pois mesmo os pobres tinham um modelo familiar baseado na posse, ainda que fosse apenas de seus filhos/as e esposa.
A partir dos primeiros anos de instalação da República no Brasil, o modelo familiar convencional começa a demonstrar sinais de decadência. E ganha uma dimensão ainda maior, com o surgimento e o avanço tecnológico, a formação dos grandes centros urbanos, a luz elétrica e as indústrias. Assim o patriarca é obrigado a se relacionar com fatores externos perdendo certo controle do seu clã.
O feminismo começa a dar seus primeiros passos no Brasil no século XIX. Sua história pode ser dividida em três importantes momentos:
O primeiro, onde a mulher começa a despertar para seus direitos democráticos como o voto que até então não podiam manifestar seu dever de cidadã, pois na constituição de 1891, não havia a ideia de que a mulher era um ser dotado de direitos, então em 1932, as mulheres conquistam legalmente o direito ao voto, com o Código Eleitoral.
O segundo foi no fim da década de 60 com a luta pelos contraceptivos, onde a igreja e grande parte da sociedade foram contra.
O terceiro no fim da década de 70 com a luta sindical, depois vem o direto de trabalhar fora de casa, mas esta não perdeu a