A formação linguística do professor de inglês na busca do “professor ideal”.
Diante de uma abordagem comunicativa, o papel do professor de língua inglesa tem-se voltado para o perfil de facilitador, interagindo para que o aluno possa desenvolver os mecanismos de autonomia que o levem a compreender o processo aquisitivo da linguagem. Neste sentido, podemos afirmar que o professor competente é aquele capaz de aplicar métodos e conceitos em diversos níveis e situações a fim de fomentar entre seus alunos a construção do significado; preocupado não apenas em transmitir um conhecimento especifico, mas, observando que sua atuação consiste em promover a busca sistemática da aquisição da língua em seus aspectos socioculturais.
Em BROWN (2001) são listadas algumas características do professor no sistema comunicativo, dentre essas, trata acerca do papel do professor, “The role of the teacher is that of facilitator and guide, not an all-knowing bestower of knowledge. Students are therefore encouraged to construct meaning through genuine linguistic interaction with others”.
À medida que adquirimos nossa educação linguística quanto professor, passamos a derrubar crenças que se estabeleceram ao longo dos tempos, principalmente relacionadas aos professores de língua estrangeira. A ideia de que viver ou nascer no país da língua estudada garante a eficiência no ensino ainda é altamente cultuada, haja vista o que se busca é a proximidade com o sotaque nativo. Este processo se dá tanto por causa de donos de cursos, escolas, e o pior, pelos alunos ou responsáveis que priorizam a fluência da pessoa que nasceu ou viveu em um país da língua-alvo à formação adequada de professores da área. Como foi citado em Linguística Aplicada e Sociedade:
“A sociedade, como um todo, parece fechar os olhos a esse fato, ignorando a importância da formação do professor de línguas. Nas escolas, não se admitem professores de disciplinas como matemática, história, geografia, física, química que não