A FORMAÇÃO DOS FUTUROS LÍDERES DO BRASIL
De fato ouvimos e já falamos várias vezes tal frase, porém quero refletir com você, leitor sobre um aspecto que muito me preocupa diante de tantas notícias que nos bombardeiam diariamente a respeito de pessoas designadas para gerir empresas públicas ou privadas, administrar bens públicos e até mesmo nos representar seja na esfera legislativa, executiva ou judiciária. A idoneidade de boa parte delas é questionada, investigada e, infelizmente, no final, conclui-se que algumas realmente usufruíram, distribuíram e depredaram algo que não lhes pertencia, que lhes foi entregue a responsabilidade por certo período, com o objetivo de promoverem, através desse cuidar, o bem comum.
O que acontece com os homens e mulheres que em algum momento assumem a posição de líderes e parece que perdem (ou esquecem) toda uma gama de educação, moral, caráter, conceitos de certo e errado? Por que a posição de líder, desde a fundação do mundo, corrompe tão facilmente o ser humano? Como compreender que alguém que era tão simples, de uma hora para outra se torna tão arrogante? Por que o ato de liderar – algo tão efêmero – é capaz de causar danos tão permanentes?
Lendo um artigo, compreendi que faltam algumas características ou talvez elas antes integrassem a vida desses líderes, porém se perderam:
1. Ter compromisso com o grupo, independente das circunstâncias.
2. Ter coragem de mudar e quebrar paradigmas, quando necessário.
3. Ter compaixão.
4. Ter as metas do grupo como prioridade.
5. Ter relacionamentos com as pessoas certas.
6. Ter visão de futuro.
7. Ter a capacidade de reconhecer os próprios erros e corrigi-los.
As características não param por aqui. São diversas. Entretanto, duas delas me chamam a atenção e talvez, numa visão não muito otimista, sinto estarem se tornando raras entre as pessoas, independente de serem líderes ou não: compaixão e reconhecer os próprios erros e