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A campanha está ligada a outros dois movimentos brasileiros, o “Xingu Vivo” e “Humanos Direitos”, que já se mostraram contrários ao projeto integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O abaixo-assinado e o vídeo podem ser encontrados no site www. movimentogotadagua.com.br.
Belo Monte
A hidrelétrica de Belo Monte será construída entre as cidades de Altamira e Vitória do Xingu. A usina terá duas barragens e dois reservatórios. O primeiro não altera o leito do rio, só alarga suas margens, o que corresponde ao que é o Xingu hoje em período de cheia.
O segundo reservatório vai alagar o que hoje é terra firme: pasto e floresta. Um canal ligará os dois reservatórios. Com isso, o curso natural do rio será desviado. Na área onde hoje o Xingu faz uma imensa curva, a chamada Volta Grande, terá a vazão reduzida.
Depois de concluída, a usina de Belo Monte será a segunda maior hidrelétrica do país, atrás somente da binacional Itaipu, e a terceira maior do mundo.
De acordo com a companhia responsável pela obra, a Norte Energia, a construção pode ser responsável pelo desmatamento de até 175 km² de florestas da Amazônia, uma área equivalente ao tamanho da cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte.
A capacidade instalada da usina será de 11,2 mil MW e a previsão de gastos para toda a implantação do complexo hidrelétrico é de R$ 25,8 bilhões (valor apresentado em 2010).
A mobilização de funcionários para as obras já foi iniciada, mas a obra enfrenta processos jurídicos. Órgãos do governo e empresas que participam do consórcio de construção da usina alegam que Belo Monte não causará impacto aos índios, porque não implicará no alagamento de áreas onde vivem essas populações.
I. ATENDIMENTO À DEMANDA NACIONAL DE ENERGIA
1. Por que construir Belo Monte? Que papel a usina