A formação do povo brasileiro
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS
CURSO DE LICENCIATURA E BACHARELADO EM HISTÓRIA
CAROLINE DE CASTRO LIMA
Nº DE MATRÍCULA: 717107
RELATÓRIO SOBRE O DOCUMENTÁRIO “O POVO BRASILEIRO”
DE DARCY RIBEIRO
SANTO ANDRÉ
MAIO DE 2013
I. Matriz Tupi
Os tupinambás, que tiveram mais contato direto com os invasores europeus, vieram do Oeste ou Noroeste da Amazônia, atravessaram o planalto brasileiro, e a partir do litoral espalharam-se pelo território. Eram brasis que viviam em grandes malocas, cultivavam e domesticavam uma imensa variedade de plantas, e dedicavam-se, principalmente, a festa e a guerra.
A maior das festas da aldeia vem justamente da guerra: Quando os guerreiros tupis aprisionavam um inimigo, este era, depois de uma série de rituais, sacrificado e ingerido por todos; mas apesar da brutalidade com que tratavam seus rivais, entre os seus a convivência era bastante pacífica. A liberdade sexual era grande, a homossexualidade, comum, e o divórcio, por escolha tanto do homem como da mulher, era simples. A divisão do trabalho entre homens e mulheres era nítida e manifestava-se desde a infância, quando o menino recebe de seu pai uma miniatura de arco e flecha, e a menina, uma pequena tanga, induzindo- os a serem respectivamente bons caçadores e boas tecelãs.
A terra pertencia a todos, assim como o conhecimento; a informação nunca era utilizada para obtenção de poder, e sim, partilhada entre os membros da aldeia.
O colonizador, ao desembarcar no Brasil, já encontrou uma infinidade de referências deixadas pelos povos tupi. Deles foram herdados centenas de frutos, árvores, ervas, animais e seu uso, o hábito do banho diário, suas técnicas de deslocamento pelo território, entre várias outras. Mas, sem sombra alguma de dúvida, a maior herança deixada foi o testemunho de que é perfeitamente possível conviver com a natureza em plena sintonia.
II. Matriz Lusa
Europa. Crise, corrida pela