Formação do povo brasileiro
Esta etapa foi desenvolvida baseando-se no Caso para Ensino descrito abaixo:
Na periferia da cidade de Três Corações, existe uma escola de Ensino Fundamental, chamada Arco-Íris. Nesta escola há uma professora chamada Drica, bem querida por todos: professores, alunos, diretores, secretários, pessoal dos serviços gerais e até pelos próprios pais que a acham competentíssima. Tanto que já lecionou em todas as séries da escola. Esse ano, a direção lhe confiou o 5º ano. Um dia a professora Drica planejou a sua aula de História para falar sobre a FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO. No primeiro dia de aula, começou fazendo a leitura de um texto, explicando para turma a chegada dos grupos étnicos (brancos e negros) para o Brasil e o contato destes com os primeiros habitantes (os índios). Na sua explanação, evidenciava para os alunos a viva e concreta participação do índio, do negro e do branco colonizador e do imigrante para a formação do povo brasileiro com simultaneidade da vivência desses grupos e suas diferenças sociais, culturais, religiosas, comparando-os, também, nos dias atuais. Com isso, conseguia estabelecer uma noção temporal entre passado e presente para os alunos. Ressaltou a questão da miscigenação entre os grupos e o extermínio de alguns grupos indígenas. Ao término da aula, solicitou que os alunos trouxessem, para a próxima aula, figuras relacionadas aos grupos étnicos estudados na aula daquele dia. Na segunda aula, os alunos trouxeram figuras e fotografias relacionadas à cultura, à religiosidade. De posse do papel-metro, a professora pediu que montassem um painel, indicando a importância daqueles grupos para a formação do povo brasileiro. Um aluno chamado Kenzo – filho de pai japonês e mãe brasileira, filha de italianos – trouxe uma foto de seu pai quando morava no Japão, outra quando ele se casou com sua mãe no Brasil e duas de seus pais, com ele e a irmãzinha, brasileiros. Perguntou à professora se a família dele também