A formação do pedagogo nas universidades brasileiras e a educação no brasil e no mundo
UNIVERSIDADES BRASILEIRAS E A EDUCAÇÃO
NO BRASIL E NO MUNDO
“de todos os fatores que influenciam a qualidade da escola, o professor é, sem dúvida, o mais importante. Por isso, a formação (inicial e continuada) faz tanta diferença – para o bem e para o mal.
No Brasil, infelizmente para o mal”
Revista Nova Escola, out./2008. pg. 48
O tema “educação” vem sendo exposto em debates, pesquisas, entrevistas, cada vez com mais intensidade, mas o que é publicado vem sempre de encontro ao que a mídia acha conveniente. É preciso um olhar crítico em torno das duas faces da educação brasileira: por um lado, a satisfação do professor com relação a educação, seus métodos de ensino, seu desempenho, sua capacitação. E por outro, a preocupação desses profissionais diante do fracasso escolar que, segundo eles, está na má estrutura familiar, no descaso do Estado...
Índices revelam que grande parte dos educadores se consideram capacitados para exercer seu papel, acreditando que sua formação base é o suficiente para essa missão tão complexa. “Não se pode reformar a instituição sem uma prévia reforma das mentes, mas não se podem reformar as mentes sem uma prévia reforma das instituições.” (Morin. 2000. pg.99)
Grande parte considera que o fracasso não se concentra no docente, mas sim no desinteresse dos educandos. Os alunos são vistos como desinteressados e indisciplinados e são percebidos como os principais problemas da sala de aula. “Quando o profissional não se sente capaz de cumprir sua tarefa – no caso planejar, ensinar e fazer com que a maioria adquira conhecimento-, tende a responsabilizar fatores externos, apontando justamente para os lados mais frágeis do sistema”, afirma Maria Cristina Mantovanini. (rev. Nova Escola, nov/2007. pg. 33) Com isso há uma contradição no que diz respeito a versão dos professores e os baixos resultados que os mesmos vem demonstrando.
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