A formação do homem contemporâneo
A moda atingiu a posição de centralidade nas sociedades contemporâneas, dotada de potencial força econômica e social. Desde o século 19, formou-se a ideia do estereotipo do que se é masculino, o modelo de homem foi vinculado ao valor do trabalho, cabendo o homem ser forte, provedor, poderoso e politico, e ao mesmo tempo, devendo se afastar do universo feminino.
A partir do século 20, o tradicional modelo rígido de identidade masculina, passa a ser questionado, pois não existe um único modelo referencial a ser seguido. A diferenças simbólicas entre homem e mulher persiste mas esta divisória está cada vez mais tênue. Desde a modernidade os padrões vêm sendo alterados pelos novos papéis que homem e mulher vêm sendo assumido na sociedade.
Nos anos 50 com a acentuação do consumo, abriu-se novas possibilidades no vestuário masculino, de um lado o visual contestador dos jovens e do outro lado o tradicionalismo, os homens desta década começam a escolher melhor o que veste em nome da boa aparência.
Nos anos 60 permite aos homens uma relação de vaidade com o seu corpo, a visão conservadora do estilo começa a passar por transformações.
O consumo de itens de moda pelo público masculino aumenta e abandona a ideia tradicional da necessidade de divisão da classe social.
A nova identidade masculina está surgindo necessitando de identificação e legitimação, a mídia exerce um papel propagador dessas novas identidades, assim a mídia, o consumo e a moda caminham juntos para a formação da identidade do homem contemporâneo.