a fisica da derrapagem
Desde a invenção da roda, por volta de 3.500 a.C., o homem percebeu que enfrentaria um dilema, pois a roda facilitava muito a movimentação, porém havia a necessidade de interromper o movimento quando necessário. Motivado por essa necessidade o homem desenvolveu os primeiros dispositivos de freio, que eram alavancas rudimentares capazes de proporcionar a interrupção do movimento.
Impulsionado pela Segunda Guerra Mundial o setor automotivo sofreu grande evolução e os veículos tornaram-se cada vez mais eficientes e potentes. Tal desenvolvimento acarretou a necessidade de melhoria nos sistemas de frenagem que, historicamente, eram compostos de ferro fundido cinzento evoluindo para o sistema de freio a tambor e, posteriormente, a disco composto por ligas metálicas mais nobres.
O sistema de freio ABS (sistema anti-travamento das rodas) foi batizado no idioma alemão como Antiblockier- Bromssystem, depois passado para o inglês como Anti-lock Brake System. Ele surgiu no século XX como uma sofisticação para melhorar a frenagem das locomotivas já que o sistema de frenagem usado até então era muito arcaico. Em 1950 foi incorporado na indústria aeronáutica pela empresa Dunlop com um sistema primitivo denominado Maxaret. Tratava-se de um sistema totalmente mecânico não utilizando a eletrônica na sua construção.
O sistema de freio ABS atual consiste numa unidade de comando eletrônica, sensores de velocidade das rodas e unidade hidráulica. Foi desenvolvido pela empresa Bosch na década de 70, sendo instalado nos veículos brasileiros somente no ano de 1991, atingindo apenas 11% dos novos veículos fabricados nesse ano.
O sistema de freio ABS possibilita ao condutor do veículo uma total dirigibilidade, mesmo em frenagens mais bruscas. Este sistema evita o travamento das rodas, permitindo que o atrito do pneu com o solo continue, mantendo o condutor com total controle do veiculo durante todo o processo de frenagem, inclusive em pistas escorregadias .
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