A Festa
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE
DEPARTAMENTE DE HISTÓRIA E ECONOMIA
CURSO DE HISTÓRIA
Jenifer Cabral Silva
“A festa: sob a Revolução Francesa.”
Por Mona Ozouf.
NOVA IGUAÇU
2014
“A festa: sob a Revolução Francesa.”
Por Mona Ozouf.
O primeiro ponto importante na obra de Mona é o porque as festas se tornaram objeto de estudo dos historiadores, visto que a história se preocupa mais com o trabalho e os feitos do Homem do que com as suas formas de diversão e explica que esse novo olhar sobre as festas acontece pela influência dos campos da etnologia e do folclore, campos esses que o historiador visita durante seus estudos.
Expandindo o seu olhar para as festas, as cerimônias, os momentos de ritualização da existência humana, o historiador tem novos horizontes que o levem a compreensão do momento histórico em questão, nesse caso o período da Revolução Francesa.
Afinal, as festas reproduzem o comportamento da sociedade como hierarquias, costumes ou também mostra os momentos em que a sociedade abre exceções como por exemplo, os ricos e os pobres freqüentam os mesmos lugares e afins.
Outro ponto é importante é o questionamento: Por que festas? E logo a resposta, porque nelas é possível comemorar determinado fato, reproduzir comportamentos da sociedade, enaltecer personagens (direta ou indiretamente), e ilustrar passagens históricas.
No caso das festas da Revolução Francesa um dos fatores motivacionais principais era ilustrar a Revolução para aqueles que não a tinham visto, ou seja, o principal motivo era manter viva a lembrança.
Isso não é algo incomum ainda nos dias de hoje, visto que, há festas em comemoração e lembrança de inúmeras coisas. Comemorações em nome de Jesus (Páscoa, Natal), em nome de santos, momentos históricos – políticos do país, a vida de personagens importantes na construção de determinadas idéias entre outros. A verdade é que, todas estas alternativas no