A festa dos royalties
A festa dos Royalties ( Daniel Barros – Revista Exame )
Segundo texto analisado, podemos entender as discrepâncias na metodologia e no planejamento dos recursos oriundos dos royalties do petróleo entre cidades brasileiras e cidades européias. Tais verbas que aqui no Brasil deveriam ser utilizadas para a melhoria de vida das populações de nossas cidades, na realidade servem de apoio político para perpetuações no cargo de diversos políticos e suas famílias, criando assim várias dinastias.
É inconcebível acreditar que obras faraônicas e que só terão utilidade por um curto tempo ao ano, são mais importantes que saneamento básico, água potável, educação, saúde e emprego.Mesmo que algumas leis devam ser seguidas para a utilização destes recursos, se torna imoral e impessoal tais gastos inoperantes e impróprios. Nossa Constituição Federal destaca que os Municípios Brasileiros são independentes, inclusive financeiramente. Infelizmente nossos gestores públicos e políticos entendem como “farra do dinheiro alheio ”tal independência destacada.A matéria em questão não trata de outros gastos com os royalties que são proibidos, como pagamento de funcionários, pagamento de refeições, pagamento de contas da Administração Pública e outras mais.
Em outro artigo lido, sobre o mesmo tema, foi dada a desculpa esfarrapada que nosso País tem um clima tropical, um País de folia e que se deve investir sempre em folclore e festas, completamente diferente das cidades européias, que em sua maior parte são de clima frio e que seus habitantes não possuem uma visão folclorista tão exacerbada quanto nós. Desculpa sem nenhum fundamento para o governante que não é transparente, que não visa o social e que na grande realidade quer seu povo no cabresto, em suas mãos.
Uma outra realidade negativa deve ser apontada: Em Municípios pequenos, a máquina administrativa funcional gasta boa parte dos recursos Municipais, ficando os Munícipes órfãos de políticas