A FERRO E FOGO

A FERRO E FOGO
A HISTORIA E A DEVASTAÇÃO DA MATA
ATLÂNTICA BRASILEIRA capitulo 3:
A SEGUNDA LEVA DE INVASORES HUMANOS

Na quinta série do Ensino Médio, vimos essa pintura de
Victor Meirelles. Pintura épica comemorativa da Primeira
Missa realizada em 1500 no território brasileiro, naquela época Terra de Vera Cruz.

Porem se nós observarmos mais de perto.

Fica claro o primeiro indicio das intenções, que Estado e Igreja das
Coroas portuguesas e espanhola pretendiam na “ilhota com dimensões aproximada a de um continente”, na qual Cabral tropeçou e Pero Vaz de Caminha relatou: “- Os aruoredos sam muj mujtos e grandes e djmfimdas maneiras.”

Um dos primeiros atos dos marinheiros portugueses, foi derrubar uma árvore. Para a confecção de uma cruz rústica. E presa a Ela estavam as insígnias e divisas do rei.
Essa pretensão ao território que uma tripulação indócil mal havia vislumbrado deu-se devido a um tratado assinado, que dividia o mundo cristão do mundo não-cristão por um meridiano, a fartura da Mata, em especial a uma árvore cujo ao ser cortada, o cerne do tronco exibe um brilho dourado e depois se torna vermelho alaranjado brilhante e existe uma possível descoberta anterior.

Neste capitulo Warren Dean, deixa claro que a cobiça e a falta de compaixão da espécie humana é o mal para o Planeta. E que: “as crônicas da descoberta, mais que qualquer outro capitulo da historia escrita, são de um irrealismo assustador.”

Em 1497 Portugal havia alcançado a Índia pelo caminho do cabo da Boa Esperança e três anos após Pedro Álvares
Cabral e sua esquadra, dentre 1200 e 1500 homens, divididos em 13 velas (9 naus, 3 caravelas e 1 nave de mantimentos), estava constituída por soldados, escrivães, agentes comerciais, cosmógrafos, vários membros de comunidades religiosas e alguns indianos que se desempenhariam como intérpretes no intercâmbio. Foram designados a estabelecer relações comerciais e com aval de guerrear se preciso fosse. Partiram pela rota do Oriente rumo a Índia.