A febre educacional
Segundo Samento (2010) a Coreia do Sul que era um país de economia agrária, pobre, se tornou um dos maiores PIBs da Ásia, uma grande potência, graças ao avanço educacional. O foco na educação é apontado como um dos pontos fundamentais do rápido desenvolvimento coreano, e atualmente é visto como um modelo para o mundo.
Em que até o presidente Barack Obama em seu discurso pediu para EUA seguir o exemplo das crianças sul coreana que passam média, pelo menos um mês na escola anualmente do que os alunos americanos.
Para os analistas os investimentos em educação na formação do capital humano foram os principais combustíveis da arrancada do Seul que começou nos anos 60 o seu desenvolvimento educacional que guiou o econômico.
Samento (2010) refere que a expansão do ensino ocorreu de um modo sem precedentes, pois em 1945 após o fim da colonização japonesa apenas 22% da população eram alfabetizadas. Hoje, esse índice é superior a 98%.
De acordo com o Miichael Seth, autor do livro “ A febre educacional: Sociedade, política e o exercício da escolaridade na Coréia do Sul”, o sistema educacional da Coreia do Sul foi desenvolvido de forma sequencial, onde o foco principal se deu no ensino fundamental e quando este tornou-se universal, houve o investimento no ensino secundário, sabe-se no entanto, que o ensino superior é a nível mais fraco, porém isto é compensado, uma vez que os estudantes coreanos conseguem vagas as melhores universidades internacionais.
Outro ponto que faz o sistema educacional coreano ser homogêneo e universal é o uso do mesmo currículo e a distribuição do montante das verbas igualitárias para as escolas.
Além do mais a excelência das escolas sul coreanas é atestada por vários estudos mundiais, e que a sociedade abraçou a ideia de educar para crescer, pois para os pais coreanos a educação dos filhos é prioridade absoluta. Nesse ponto os analistas criaram até