A fauna brasileira
Nas caatingas, cerrados e campos são mais comuns a raposa, o tamanduá, o tatu, o veado, o lobo guará, o guaxinim, a ema, a seriema, perdizes e codornas, e os batráquios (rãs, sapos e pererecas) e répteis (cascavel, surucucu e jararaca). Há abundância de térmitas, que constroem montículos duros como habitação. De maneira geral, a fauna brasileira não encontra rival em variedade, com muitas espécies inexistentes em outras partes do mundo. São inúmeras as aves de rapina, como os gaviões, como as corujas e os mochos, as trepadoras, os galináceos, as pernaltas, os columbídeos e os palmípedes.
Também, ficamos surpreendidos ao encontrar, em Castelo, no Espírito Santo, no oco de uma figueira, uma colônia de Phyllostomus hastatus hastatus, vivendo em comum com uma colônia de Molossus rufus. Nas fezes que escorriam pelo tronco dessa árvore, com a consistência e à semelhança das fezes dos desmodontídeos, após examinarmos o conteúdo estomacal de muitos indivíduos, constatamos ser responsável pelo sanguivorismo o P. hastatus hastatus, enquanto M. rufus rufus só trazia insetos no estômago. Em julho de 1952, tivemos em cativeiro tanto P. hastatus hastatus como Artibeus jamaicensis lituratus alimentando-se com carne e sangue. Tais observações puderam, de certa forma, reforçar o que P. L. Ditmars observara em 1935 na Ilha de