A Família Atual

A Família Atual

Quando dois adultos planejam seu casamento, não são apenas dois indivíduos, mas duas famílias, com suas histórias, tradições, expectativas e redes sociais. O noivado, uma cerimônia que dava mais liberdade aos jovens aos preço de um compromisso publico foral, em geral exigido pela família, foi abandonado pela geração dessa época por simbolizar o status que ressurge de forma mais criativa e espontânea nos dias atuais, com muitos casais montando suas próprias cerimônias de noivado e casamento.
50% dos primeiros divórcios ocorrem antes dos sete anos de casamento. O que esta acontecendo é que, mesmo se separa do mais, as pessoas continuam casando e recasando, pois parece que o ser humano ainda não encontrou forma melhor de criar filhos e satisfazer necessidades básicas de segurança e intimidade. Os estudos demonstram a importância da boa relação de casal para a saúde mental e para o sentimento geral de felicidade das pessoas.
O que se destaca nessa nova face do casamento é a centralidade da relação afetiva do casal e menos a “instituição casamento”, isto é, a comemoração formal ou assinatura de papéis a respeito de uma decisão, a de viver juntos em um projeto duradouro – não necessariamente na mesma casa – que só o tempo vai dizer se trará felicidade ou não para os parceiros.
Outras configurações presentes: crianças vivendo com padrasto e madrastas, avós morando junto com outras gerações e casais que decidiram não ter filhos, o que define um ciclo vital particular. Os filhos biológicos ou adotivos de casais homossexuais não apresentam diferenças em seu desenvolvimento em relação aos de outros grupos.

Processos Sociais
As mudanças nas relações de gênero ainda não tiraram das mulheres a principal responsabilidade na educação dos filhos, nos cuidados dos idosos e nos afazeres domésticos. Nas famílias de baixa renda, a facilidade das mulheres em conseguir emprego como domésticas lhes da um poder que introduz um desequilíbrio estrutural importante