a familia ancylostomidae como doença parasitária
Resumo
André Luiz Ré, Adão Carlos Bertoncin,
Fábio Rogério Faria Lopes, José Antônio Cabral
Nesta pesquisa procurou-se relatar a importância dos ancilostomídeos comprometendo a saúde dos seres humanos, bem como a presença e a transmissão pelos animais. As espécies que constam da referida família apresentam algumas características semelhantes, em termos morfológicos, de ciclo de vida, alterações provocadas nos diversos hospedeiros, sendo caracterizado o quadro anêmico que instala-se no hospedeiro, devido ao sangramento intenso pela presença do agente fixado à mucosa intestinal.
Questões como saneamento básico, hábitos de higiene precários, revelam fatores de importância na transmissão destes agentes. Trata-se de parasitose onde a transmissão ocorre basicamente pela presença de larvas no meio ambiente, onde encontramos solo arenoso e com umidade satisfatória, a viabilidade da larva fica prolongada e aumenta a possibilidade de penetração via epiderme. Destaca-se ainda nesta pesquisa, a participação do referido agente como zoonose, onde vários pesquisadores verificaram a presença destes parasitas em diferentes locais, depositados por fezes de cães e gatos, e que provocam alterações cutâneas ou visceral no homem (larva migrans cutânea e larva migrans visceral). Verifica-se, portanto, ainda que frente a um mundo tecnologicamente avançado e rompendo fronteiras no desenvolvimento de alternativas que possam superar as necessidades do momento e do futuro, acabamos frente a uma situação onde o aspecto social, econômico, cultural e político, nos mostra ainda um comprometimento sério da saúde pública.
Palavras-chave
Ancylostomidae, Parasitose, Zoonose
Autores
André Luiz Ré
Biomédico e farmacêutico (Uniararas),
Mestre em Saneamento Ambiental
(Makenzie). Professor das Faculdades
Integradas Eeistein de Limeira e Unisep
(União das Instituições de Serviço, Ensino
e