A Falácia Humana
versão impressa ISSN 0100-512X
Kriterion v.2 n.se Belo Horizonte 2006
The problem of the naturalist fallacy for evolutionary ethics
O problema da falácia naturalista para o projeto de uma ética evolucionista
Karla Chediak - Professora de Filosofia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. E-mail: kachediak@yahoo.com.br*
Translated by Thomas Hasek Translation from Kriterion, Belo Horizonte, v.47, n.113, p.147-157, June 2006.
Uma das teses mais discutidas entre os filósofos biológicos é o que afirma a existência de uma estreita relação entre moral e evolução. Baseia-se fundamentalmente no entendimento de que o homem é uma espécie natural como qualquer outro e, por conseguinte, a fim de explicar a origem do homem, é apenas necessário para usar sua história natural, isto é, o processo da evolução humana. O processo evolutivo só poderia explicar a origem ea formação de competências na espécie humana. Em geral, a tese evolucionista afirma que nos últimos 5 milhões de anos foram fundamentais para o desenvolvimento de competências humanas, sejam elas cognitivas ou prático, e que a história biológica teria continuado a exercer influência, apesar do fato de que a história cultural da espécie começou . Com isso, haveria muitas ligações entre a espécie humana e outras espécies animais. Embora para outros domínios tais como a vida social, inteligência e linguagem, a influência da biologia evolutiva é aceito, em relação à moralidade, o problema é bastante complicada. Apesar disso, alguns filósofos biológicos que afirmam que há uma relação muito estreita entre moral e evolução, conceber uma espécie de ética evolucionista. Eles sustentam que uma investigação empírica com base na teoria da evolução pode esclarecer a natureza da moralidade, ao ponto de ser capaz de fornecer uma justificação para algumas de nossas normas morais. Esta concepção de moralidade tem sido objecto de severas críticas, em parte porque a moralidade é