A falta de iniciativas éticas no mercado de t.i. nacional

Baseado no texto "Em Busca das Maçãs Podres"

A falta de Iniciativas Éticas no mercado de T.I. nacional Temos hoje no mundo corporativo uma iniciativa ética interessante, que consiste em uma linha telefônica anônima onde funcionários de uma empresa podem fazer denúncias de irregularidades praticadas por colegas de trabalho. A cada denúncia recebida por esta linha, uma investigação é criada acerca da irregularidade e caso esta for comprovada, o funcionário que a praticou sofre uma punição. Esta iniciativa foi criada por brasileiros da empresa Royal Philips Electronics e está presente em diversas empresas no mundo. Chama a atenção o fato que iniciativas como esta não são aplicadas em empresas de TI nacionais. Hoje vemos que as grandes empresas de TI no mercado brasileiro possuem algumas iniciativas éticas implantadas. Muitas delas possuem infraestrutura adequada e poder financeiro para bancar iniciativas como estas. Porém, as grandes empresas representam apenas 1% do mercado de TI nacional. Já em empresas de médio porte, que segundo o IBGE são aquelas que possuem até 100 funcionários, a falta de iniciativas éticas é imensa. Nestas empresas, além de existir a dificuldade de estar próximo aos funcionários para fiscalizar irregularidades, o número de infrações é significativo. Além disso, o impacto que uma irregularidade pode causar neste tipo de empresa é alarmante, tendo em vista que esta não possui uma infraestrutura e um faturamento tão grande quanto uma empresa de grande porte. Fica claro que adaptações aos modelos de iniciativas éticas precisam ser feitas para que estas iniciativas sejam viáveis em empresas de médio porte. Logo de cara podemos citar os custos financeiros como a principal barreira para a aderência de iniciativas éticas nestas empresas. Vale pensar também no comprometimento de quem estará avaliando as irregularidades nestas empresas. Além disso, existe a preocupação nos reflexos no clima da empresa que esta iniciativa pode causar. Enfim,