A EXPRESSÃO DO BALANÇO DE MASSA
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Assim como toda a matéria, os poluentes são governados pela lei de conservação de massa que, em uma definição simples, considera toda a matéria em um poluente, não importado seu movimento ou as reações que possa. Ao analisar a conservação de massa no ambiente, é útil definir um volume de controle como parte dele, dentro do qual todas as fontes e sumidouros de um poluente podem ser contabilizados. Além disso, esse volume de controle permite estudar o movimento de poluentes ao longo de seus limites. Em relação a um sistema bem-definido do ambiente, um poluente é descrito de acordo com a relação de balanço de massa. Um caso especial na relação de balanço de massa que muitas vezes simplifica o estudo do destino e transporte ambientais é quando não existe variação liquida na massa do poluente no interior do sistema ( ou compartimento ) de estudo, o que é chamado de estado estacionário.
Um exemplo típico de um volume de controle é a agua de um lago, excluindo-se a camada de sedimentos. A absorção de uma substancia pelo sedimento depende da afinidade relativa da substancia com a agua e o sedimento. Por exemplo, uma substancia relativamente hidrofóbica apresentaria uma tendência mais forte de deixara fase aquosa e entrar na fase orgânica do sedimento. Uma substancia volátil tenderia a evaporação na superfície. A substancia pode ser alterada por processos de biodegradação mediados por microrganismos em suspensão na agua do lago. A agua flui para dentro do lago a partir de um influente alimentador e sai via efluente de descarte. Com base nessas considerações, fica obvio que embora o conceito de relação de balanço de massa seja simples, seu calculo para determinada substancia em um sistema de estudo pode se tornar bastante complexo