Um dos expoentes de maior peso do movimento de reconceituação do serviço social latino americano. Na contra corrente da década de 1960 que no brasil é marcada pela ditadura militar que reprime todo e qualquer movimento de natureza social, os então chamados “agentes críticos”, continuam sua caminhada de amadurecimento crítico. o autor vem contribuindo desde então como os debates da profissão no brasil, enriquecendo-os com os novos temas e inéditas abordagens. No cotidiano da prática profissional, começa a emergir uma nova postura dos profissionais frente aos modelos importados buscando assim possibilidades de redirecionamento da intervenção. Surge à necessidade de rompimento com a identidade atribuída até então à profissão. Foi após crises internas da categoria profissional que no ano de 1965 se materializou o Movimento de Reconceituação, sendo conhecido como um momento de organização da classe profissional, visando uma base crítica frente à realidade brasileira. Além do momento ditatorial que o Brasil vivenciava que combatia com forte repressão os movimentos sociais, existiam também muitas controvérsias e divergências teóricas entre os profissionais Assistentes Sociais. Muitos não se viam como pragmáticos e conservadores e não aderiram ao olhar crítico. Era preciso romper com o serviço social norte americano, já que seus padrões não e necessidades não condiziam com a nossa realidade. seu significado está no rompimento com o conservadorismo que era inerente a profissão até este fato. Com o movimento de reconceituação, o serviço social rompeu os laços com a igreja e se tornou uma profissão laica, do ponto de vista operacional e técnico e a profissão passou a ter não mais aquela nuance de moças benfeitoras, mas de um profissional capacitado inserido na divisão sócio-técnica do trabalho, portando disvinculan-se as ideias de assistência e assistencialismo.este processo deu-se devido a emergência de legitimação da profissão e mudanças sócio-históricas, então conclui-se