A expansão do Judaísmo
Judaísmo
As diásporas judaicas
Contexto Histórico
Se distribuíram por mais de 100 países, mas ainda conseguiram manter vivos seus valores e tradições;
Único povo que nasceu com o dever divino de
habitar uma região do planeta: Canaã (Israel);
Se tornaram a nação mais cosmopolita do mundo;
Sua história é marcada por sucessivas diásporas dentro de diásporas;
Com exceção de Israel, os judeus têm vivido como minorias em todos esse lugares;
Surgiu uma diversidade de grupos judaicos que cristalizam costumes, idiomas e culinárias dos lugares onde viveram;
Enriqueceram as culturas locais.
Babilônia
Geralmente se atribui o ínicio da primeira diáspora
judaica ao ano de 586 a.C., quando Nabucodonosor
II — imperador babilônico — invadiu o Reino de Judá, destruindo a Jerusalém, e o Templo; e deportando os judeus para a Babilônia. Mas existiram pequenas dispersões assírias anteriormente.
"Foi durante o exílio que se impôs pela primeira vez a todos os judeus a prática regular de sua religião.
Também foi reforçado o ritual da circuncisão, que os distinguia dos pagãos, e o costume do shabat (dia do descanso)“, diz o historiador britânico Paul
Johnson no livro História dos Judeus.
Apenas 50 anos depois, em 538 a.C., o rei persa
Ciro permitiu a volta dos judeus a Jerusalém e a reconstrução do templo. "Muitos preferiram ficar na Babilônia, que permaneceu como um centro da cultura judaica por 1,5 mil anos", diz Johnson.
Em 70, o general romano Tito reprimiu os revoltosos, destruiu o segundo templo e mandou os judeus a uma nova diáspora, que alcançou a
Ásia, a Europa e o norte da África. Mas ao contrário dos anos na Babilônia, o exílio nos domínios romanos marcou o início das perseguições.
"Os romanos não toleravam o culto judaico a um
Deus único nem costumes como o shabat", diz o historiador francês Gerald Messadié no livro
História Geral do Antissemitismo.
Os Sefaradim
Originaram-se
através de uma carona aproveitada pelos