A existencia ética
SENSO MORAL E CONSCIÊNCIA MORAL
O senso moral é expresso por meio das ações advindas de sentimentos, sejam eles de admiração, comoção ou repulsa. Além disso, o simples fato de conhecer situações que não necessariamente nos envolve diretamente, porém nos faz sentir medo, aflição, angustia, compaixão, remorso, dignidade á exemplo do seu próximo, tudo isso já exprime o nosso senso moral.
Situações que surgem e nos colocam em dúvidas em como agir nos fazem manifestar nosso senso moral, mas também põem a prova nossa consciência moral. É preciso ser responsáveis por nossas opções, justificando-as e assumindo suas conseqüências.
Assim podemos entender que o senso moral e a consciência moral referem-se a valores (justiça, honradez, espírito de sacrifício, integridade e generosidade).
Embora os conteúdos dos valores variem, dizem respeito às relações que mantemos com os outros, nascem e existem como parte da nossa vida intersubjetiva.
JUÍZO DE FATO OU JUÍZO DE VALOR
Juízo de fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e porque são. Já os juízos de valor avaliam as coisas, pessoas, situações, acontecimentos como bons ou maus, indesejáveis ou desejáveis. Estes são também normativos e estão ligados à cultura.
ÉTICA E VIOLÊNCIA
Quando uma cultura e uma sociedade definem o que entendem por mal, crime e vício, determinam aquilo que julgam violência contra um individuo ou contra o grupo. Por outro lado criamos valores positivos que agem como barreira ética a violência.
O campo ético é constituído de valores e obrigações que formam o conteúdo das virtudes. As condições do sujeito ético são: ser consciente de si e dos outros; ser dotado de vontade; ser responsável; ser livre.
O sujeito pode ser ético passivamente ou ativamente:
Passivo: deixando-se ser arrastado por impulsos, opiniões alheias, etc;
Ativo: controlando seus impulsos, julgando suas próprias intenções e recusando a violência contra si e contra os