A evolução no ramo alimentício
Evolução Humana
As condições geradas pela vida cotidiana, implicam a relação do sujeito com as experiências de tempo/espaço e diversidade, características deste meio, que se refletem no modo de comer e de se relacionar com a alimentação, povoando alterações no padrão alimentar. O curto período de tempo que as pessoas têm para comer transforma-as num dos traços visíveis da caracterização do modo de comer atual, principalmente nos centros urbanos, com abreviamento do ritual alimentar em suas diferentes fases, da preparação ao consumo.
A sociedade de consumo se desenvolve com base na generalização das relações de mercado e da melhoria das condições de existência dos trabalhadores. As modificações no estilo de vida, graças à urbanização e à industrialização crescente, à intensificação do trabalho feminino, à evolução das formas de distribuição dos alimentos e do marketing, entre outros fatores, são também responsáveis pelas mudanças nos hábitos alimentares nas últimas décadas. É a evolução do consumo de alimentos industrializados, da alimentação fora do domicílio (em cantinas, restaurantes, fast food), a preferência pelos supermercados para a compra dos alimentos, a busca de praticidade, de economia de tempo etc.
Evolução Tecnológica
Todas as mudanças desde a origem do primeiro restaurante são conseqüências diretas das modificações sociais, da evolução tecnológica e do modo de vida imposto pelas relações entre os indivíduos. Mas algo é comum até hoje ao homem contemporâneo, a procura em um restaurante além da boa culinária e de bons serviços, de um local de identificação social onde ele possa ver, e ser visto.
Evolução Financeira
O setor de alimentação fora do lar, ou fora do domicílio, registra atualmente cerca de um milhão de empresas entre bares, restaurantes, padarias e lanchonetes, sendo responsável por 2,4% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Em 2008, o faturamento total foi de cerca de R$ 50 bilhões,