Reciclagem

1.1.1. CRESCIMENTO POPULACIONAL INFRAESTRUTURA
1.1.2. A CAPITAL DA BANANA
Itanhaém ocupou a posição de capital nacional da produção de banana tipo exportação entre os anos 20 e 40, graças ao clima propício ao cultivo da fruta e à facilidade de escoamento da produção, já que as barcas que desciam o Rio Itanhaém descarregavam no Porto do Baixio, que já tinha um ramal ferroviário para embarque da banana nos trens cargueiros. As bananas também seguiam pelo mar, em embarcações conhecidas como “chatas”, até o Porto de Santos.
A banana foi a força que impulsionou a cidade a partir dos anos 20.
Com a chegada da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em 1961, foram criadas as cooperativas: Central, Cotia e a Santista, que adquiriram grandes caminhões com câmaras frigoríficas, em substituição do transporte marítimo.
Em uma das entrevistas do autor ao jornal “ Itanhaém Melhor”, disse que antigos agricultores (bananicultores), autoridades e direção do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, a decadência se deu em meados dos anos 70. De uma produção que se superou 30 milhões de pés de banana na década de 60, os números despencaram vertiginosamente para apenas 3 milhões de pés 10 anos depois.
O motivo foi uma série de problemas que começou a afetar a lavoura e, consequentemente, a produção da fruta. Foi um período de chuvas e vendavais intensos, enchentes que avançaram sobre a cabeceira dos rios e o golpe final: a Sigatoka Negra, considerada a doença mais destrutiva da cultura da bananeira. A praga devastou plantações inteiras e levou produtores à beira da falência. Outro agravante foi que muitos dos grandes bananicultores foram morrendo e seus herdeiros não davam sequencia ao trabalho de cultivo com o mesmo talento e dedicação, preferindo os Bancos Universitários de Santos a atolar os pés nos bananais Itanhaenses.

1.1.3. A Itanhaém dos anos 30
No limiar do século XX, Itanhaém era apenas um recanto de pescadores, caiçaras e lavradores. Aos poucos foram chegando as