“A evolução econômica brasileira a partir dos anos 30”
Período Vargas
A crise mundial de 1929 causou graves problemas econômicos para diversos países no mundo. O crash da bolsa de valores de Nova York significou para os EUA quase uma década perdida durante a grave depressão dos anos 30.
Nesse contexto, Getúlio Vargas subiu ao poder como presidente do Brasil logo após a revolução de 1930. Ele possuía um caráter mais autoritário e intervencionista que os governantes antecessores, modificando o foco da política econômica brasileira vigente até a época.
O Brasil era altamente dependente do café e quase a totalidade das exportações brasileiras era decorrente deste produto. Quando a crise ocorreu, o preço do café despencou no mercado internacional e os cafeeiros entraram em desespero colocando o Brasil em crise ao perder seu principal produto.
A partir desta crise mundial, Vargas criou uma política de contenção do preço do café de acordo com o que foi definido no Convênio de Taubaté, ou seja, o governo comprou as sacas em excesso e queimou toneladas de grãos para tentar manter um preço elevado no mercado internacional. Paralelo a isso, ele promoveu grandes investimentos a fim de formar uma indústria de base nacional, criando estatais como a CSN e mais tarde a Vale do Rio Doce e a Petrobrás.
Seu principal objetivo era desenvolver uma indústria de base brasileira para o sustento de outras indústrias que surgiriam através de sua política de substituição de importação. Essas medidas para industrializar o país surtiram grande efeito principalmente a partir da Segunda Guerra Mundial, pois a dificuldade de conseguir importar produtos dos países em guerra fez com que fabricas fossem criadas para produzi-los em território nacional.
Essa industrialização foi focada no mercado interno, em que a indústria produzia e ao mesmo tempo pagava salários criando assim um mercado consumidor para seus próprios produtos. Em poucos anos, surge no Brasil uma classe média com