a evolução do cambio brasileiro no seculo de xx
A primeira é Maria da Conceição. A segunda não teve seu nome revelado. Segundo a mãe de Maria, dona Edileuza, sua filha ganhou nenê cesariana no dia 04 de julho e 12 dias após ela voltou ao nosocômio apresentando diversas complicações.
Ao ser medicada, o médico havia dito que ela estava com anemia e orientou que ela tomasse sangue. Segundo a mãe, oito dias depois ela voltou a Maternidade e outro médico a examinou e revelou que ela apresentava um quadro de eclampse. A família achou por bem levá-la para um hospital em Campina Grande sob orientação dos médicos de Patos que não informaram o que de fato estava acontecendo.
Ao chegar lá, os médicos disseram que Maria da Conceição tinha contraído infecção hospitalar na Maternidade e que o quadro clínico dela não era bom. A paciente foi encaminhada imediatamente para UTI onde permanece internada em estado grave.
Segundo Edileuza, os médicos disseram que ela ainda corre risco de morte. A mãe aflita, contou a nossa reportagem que sua filha já passou por três cirurgias, mas até o momento obteve pouca melhora. "Já retiraram 6 litros de pus da barriga da minha filha. Na última foi colocado um dreno e ela ainda se encontra nessa situação", relatou Edileuza.
A mãe contou que devido ao tratamento que ela vem recebendo em Campina Grande, ela não entrou em coma já que foi entubada. "Os médicos lá falaram que se os médicos de Patos tivessem drenado a paciente não havia acontecido isto", disse ela.
Edileuza disse que sentia um misto de revolta e dor por ver sua filha nesta situação. "Estou cuidando aqui na minha casa da minha netinha que nasceu bem, com saúde, mas com a cabeça em Campina Grande com a mãe dela que está a beira da morte", disse ela. Ela pediu providências por parte da Maternidade para que explique o que de fato aconteceu.
Nossa reportagem recebeu esta denúncia na segunda-feira passada, e o repórter Jamerson