a evolução da Políticas Públicas para a População idosa
Para o dicionário Aurélio idoso é “Que ou quem tem idade avançada”. O conceito mais comum se baseia no limite etário, conforme a Política Nacional do Idoso(PNI) e o Estatuto do Idoso. Segundo a Organização Mundial de Saúde(OMS) classifica cronologicamente como idosos as pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento.
Para Camaro (2010) esta definição é muito importante, pois, ajuda na formulação de Políticas Públicas, focalizando recursos e concedendo direitos para esta população.
A questão do idoso tornou-se uma preocupação mundial. Muitos países enfocam em suas Constituições, demonstrando importância e a necessidade de defender seus direitos. A velhice é assim tratada como um direito constitucional a ser protegido, face ao aumento da longevidade e a iminência de um número cada vez maior de idosos, necessitando de proteção jurídica, legal e social.
No censo do IBGE (2010) aponta que hoje o Brasil tem 18 milhões de pessoas acima de 60 anos de idade, o que representa 12% da população brasileira. Ainda de acordo com o IBGE o envelhecimento da população é reflexo do aumento da expectativa de vida, devido ao avanço do campo da saúde e a redução da taxa de natalidade. Mas, o aumento da expectativa de vida não significa que os idosos em geral tenham boa qualidade de vida. Por isso a necessidade de políticas que assegurem esta população. O envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa de vida, devido ao avanço no campo da saúde e à redução da taxa de natalidade.
No próximo capítulo iremos explanar a evolução das Políticas Públicas para esta população.
SURGIMENTO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL COM ÊNFASE NA POPULAÇÃO IDOSA.
Nos anos de 1960 à meados de 1980, o Brasil, não era como se vê hoje, a população não vivenciava um Estado democrático de direitos, e pouco era possível debater sobre o avanço no campo ideológico. Neste período,