A Evolução da Cartografia
A evolução da cartografia começou na Grécia Antiga. Os gregos foram responsáveis por construir um grande patrimônio cartográfico graças a criação de conceitos como esfericidade da Terra, noções de pólos, equador e trópicos, e o conhecimento adquirido sobre sistemas de projeção, longitude e latitude e o traçado dos primeiros paralelos e meridianos.
Os primeiros mapas formais foram traçados no século VI a.C., durante expedições militares e de navegação. Com o passar dos anos, a cartografia se formalizou e evoluiu como ciência, dando origem à arte de representar a superfície da Terra por meio de desenhos. A criação de mapas já era comum em povos primitivos.
Hoje, a cartografia é entendida como a ciência que trata da concepção, estudo, produção e utilização de mapas, plantas, cartas, seções, modelos tridimensionais e globos.
Até a segunda metade do século XX, o mapa mais antigo descoberto pelo homem estava numa tábua de barro encontrada em 1930 na cidade de Ga-Sur, na antiga Mesopotâmia. Esse mapa pode ter sido esculpido entre 3800 a.C. e 2500 a.C.
Com o passar do tempo, a cartografia evoluiu e hoje essa ciência faz uso de modernas tecnologias, como a fotometria e o sensoriamento remoto por satélite. Essas técnicas são possíveis graças a ajuda de computadores.
Projeções cartográficas
Os três principais tipos de projeção são:
Cilíndricas: consistem na projeção dos paralelos e meridianos sobre um cilindro envolvente, que é posteriormente desenvolvido (planificado). Uma das projeções cilíndricas mais utilizadas é a de Mercator, com uma visão do planeta centrada na Europa.
Cônicas: é a projeção do globo terrestre sobre um cone, que posteriormente é planificado. São mais usadas para representar as latitudes médias, pois apenas as áreas próximas ao Equador aparecem retas.
Projeções Planas ou Azimutais: é a projeção da superfície terrestre sobre um plano a partir de um determinado ponto (ponto de vista). Também chamadas planas