A Europa no século XIX – Resumo
A industrialização, além da Inglaterra, atingiu outros países europeus, mas o operário continuou enfrentando a pobreza e a falta de leis que garantissem seus direitos.
As nações industrializadas começaram a disputar novos mercados coloniais. O alvo das conquistas eram os continentes africano e asiático. Nesse século, a Inglaterra assumiu definitivamente a posição de primeira potência mundial. De 1837 a 1901, o trono inglês foi ocupado pela rainha Vitória, daí a denominação de Era Vitoriana para esse período.
Na França, ocorreram revoluções liberais, ainda para limitar o poder dos reis. Foram movimentos contra governos que desrespeitaram as conquistas políticas e sociais do povo francês: a Revolução de 1830, que derrubou o rei Carlos X, e a Revolução de 1848, que proclamou a Segunda República. O ideal nacionalista do século XIX expressava o crescimento da burguesia. Na Itália e na Alemanha, o sentimento nacionalista levou o povo dessas regiões à guerra pela formação de Estados soberanos e livres.
O congresso de Viena propôs a restauração das monarquias absolutistas nos países europeus, unindo forças tradicionais da nobreza e do clero. Porém, tal tendência conservadora prevaleceu na Europa, por apenas alguns anos. A partir de 1850, a Europa absolutista foi cedendo lugar a uma nova Europa predominantemente liberal. O trabalho a seguir mostra os principais acontecimentos que contribuíram para essa transformação.
Alemanha
O principal fator da unificação Alemã foi o desenvolvimento econômico e social nos Estados germânicos, especialmente da Prússia. A Áustria, que havia impedido a unificação tentada pela Prússia em 1850, não conseguiu impedir o progresso de seus estados, alcançando graças ao Zollverein, a liga aduaneira adotada em 1834. De 1860 a 1870, distritos industriais e centros urbanos surgiram em várias regiões; as estradas de