A europa das desigualdades
A Europa foi o berço das primeiras grandes aglomerações industriais do mundo. A lógica das economias nacionais presidiu a implantação da atividade industrial no continente. Assim, as indústrias desenvolveram estruturas nacionais paralelas. Por isso, há nítido contraste entre a geografia da união Europeia e a dos Estados Unidos: a organização do espaço industrial norte-americano foi estabelecida no interior de um único mercado nacional. Na Itália, os centros industriais mais importantes, ligados principalmente à siderurgia e às indústrias mecânicas, situam-se em Turim, Milão e Gênova, no norte do país. Os processos de fusão entre empresas, eliminação de unidades produtivas redundantes e as necessidades geradas pela concorrência em escala europeia.
Núcleo e periferias da União Europeia
O núcleo econômico da União Europeia está da Europa ocidental. Na Europa ocidental, verifica-se significativa disparidade de renda entre os países e regiões do norte do bloco e os países e regiões da Europa mediterrânea. A periferia da União Europeia é constituída pelos novos membros da Europa centro-ocidental. A União Europeia dividiu o bloco em regiões, que se singularizam por suas estruturas produtivas e seus níveis de renda per capita.
Os Imigrantes e a questão islâmica
No Século XIX, a Europa constituiu a principal zona de emigração do mundo e, até as primeiras décadas do século XX, imigrantes europeus estabeleceram-se na América na Oceania, na Ásia e na África. Da África subsaariana originaram-se imigrantes que se estabeleceram temente, na Itália e na Espanha. O crescimento vegetativo oscilou em torno de 0,3% anual, enquanto o saldo migratório oscilou ao redor de 0,6% anual. Entre 1994 e 2004, o principal receptor de imigrantes foi a Espanha, com saldo migratório total superior a 3,4 milhões. Atualmente, o fluxo de imigração para a União Europeia é tão intenso quanto o fluxo para os Estados Unidos. A