A Eugenia
A palavra eugenia significa literalmente “bem-nascido” e interpreta-se como sendo a procura da raça perfeita. A eugenia pretende melhorar a raça humana até gerar o "super-homem", ou seja, a raça 100% exemplar. Esta nasceu na época em que a ciência revolucionava o mundo da técnica e este termo foi criado por Francis Galton.
Em 1865, Galton publicou um livro, o “Hereditary Talent and Genius” onde dizia que: “[...] as forças cegas da selecção natural, como agente propulsor do progresso, devem ser substituídas por uma selecção consciente e os homens devem usar todos os conhecimentos adquiridos pelo estudo e o processo da evolução nos tempos passados, a fim de promover o progresso físico e moral no futuro”.
Quando posta em prática foi interpretada de dois modos distintos: eugenia positiva e eugenia negativa. A eugenia positiva é o favorecimento de raças consideradas superiores, sem matar as raças consideradas inferiores. A eugenia negativa é o favorecimento das raças superiores com a aniquilação das raças inferiores.
As aplicações actuais da eugenia:
. Aborto;
. A fecundação in vitro com transferência de embriões;
. A esterilização involuntária;
. A eutanásia.
A História da Eugenia
A eugenia começou com a publicação, em 1859, de um livro “A Origem das Espécies” de Charles Darwin. Aí afirmou que existem espécies superiores e inferiores que são escolhidas pela selecção natural, ou seja, o ambiente. Também afirmou que as espécies evoluem gradualmente à medida que os indivíduos mais aptos vivem mais e deixam mais descendentes. Pela primeira vez, o destino do Mundo deixou de estar nas mãos de Deus e passou a estar nas mãos da Natureza.
Darwin restringiu a sua teoria ao mundo natural, mas outros cientistas adaptaram-na às sociedades humanas. O mais importante foi o matemático inglês Francis Galton, primo de Darwin. Em 1865, ele afirmou que a hereditariedade transmitia as características mentais. Ele dizia que, se os membros das