Flona

Floresta Nacional de Brasília

Criada por decreto presidencial de 10 de junho de 1999, a unidade de conservação federal denominada Floresta Nacional de Brasília é na verdade um conjunto de quatro glebas descontínuas, totalizando 9.346,2 hectares, que servem de áreas de proteção às duas principais vertentes de mananciais que abastecem a capital federal: Descoberto e Santa Maria/Torto.
Em 2000 as ongs ambientalistas fizeram uma campanha pela internet, de envio de emails ao presidente da República pedindo o cumprimento de seu decreto. As ongs Funatura, Patrulha Ecológica, Aopa e Isam entraram na justiça com uma ação civil pública, contra a União e o Distrito Federal, pedindo a implantação da Floresta Nacional (Flona).
Veja aqui detalhes sobre as quatro glebas que compõem a Flona: Gleba 1 Com 3.353,1 hectares entre as BR-070 e DF-080, esta área situa-se dentro da APA do Descoberto e nela estão os córregos Currais e Pedra. Foi cercada pela Companhia de Água e Esgoto do DF (Caesb), como proteção da captação do rio Descoberto, responsável por 60% do abastecimento da capital. Contém cerrado e áreas reflorestadas.
Gleba 2São 996,47 hectares entre a DF-080 e os córregos Cana do Reino, Cabeceira do Valo e Poço d´Água, fazendo limite com o Parque Nacional de Brasília. É a área mais invadida e grilada no passado, abrigando remanescentes de assentamentos do GDF em 1996/98. É essencial para proteger os lençois do Parque Nacional, onde estão não apenas as piscinas de água mineral mas, principalmente, as barragens de captação de água potável de Santa Maria e Torto, que abastecem 30% de Brasília.
Gleba 3Situada entre o rio Descoberto (divisa DF/GO) e a BR-080/DF-180, esta área tem 3 mil 71 hectares, incluindo em seu perímetro os córregos Chapadinha e Zé Pires. Situa-se dentro da APA do Descoberto e abriga invasões e posses que o Ibama foi encarregado pela Justiça de retirar.
Gleba 4Compreende 1 mil 925,6 hectares à margem esquerda da DF-430, entre as nascentes do córrego