Psicologia Jurídica
Reginald Rose nasceu em Manhattan em 10 de dezembro de 1920. Foi um americano de cinema e televisão e escritor mais conhecido por seu trabalho nos primeiros anos da teledramaturgia. Seu trabalho é marcado pelo tratamento das questões sociais e politicas controversas. Ele morreu em 2002 de complicações de insuficiência cardíaca. Em 1954 escreveu Doze Homens e Uma Sentença, drama, onde é possível ser analisado o comportamento de cada jurado em detrimento de seus conflitos pessoais.
O filme, conta a história de 12 homens que vem a exercer a difícil tarefa de jurado, perante o tribunal do júri, onde estão prestes a decidir o destino de um jovem de dezoito anos acusado de matar o próprio pai a facadas. Uma vez considerado culpado, o jovem seria morto para pagar determinado crime.
O filme se passa, com exceção dos três primeiros minutos, dentro de uma pequena sala sufocante, sem conforto, no dia mais quente de Nova Iorque e onde o ventilador havia quebrado. O estado emocional de cada jurado afetava os limiares de sensações e o estresse, predominantemente, percebido no comportamento da maioria deles, causado tanto pelo desconforto da sala isolada, quanto pela pressa para ir embora e voltar para suas respectivas vidas, aumentava a sensibilidade aos ruídos, tornando-os mais intolerantes e agressivos e no qual qualquer barulho se tornava insuportável.
É necessário que a decisão do júri seja unânime, condenando ou inocentando o jovem. Com tamanha responsabilidade, cabe aos jurados não agir com a emoção, deixando de lado suas experiências de vida, suas frustações e seus medos buscando, assim, o esclarecimento dos fatos e a análise de todas possibilidades para que no fim se conseguisse chegar o mais próximo possível da