A Estrutura Social Da Concorr Ncia

Universidade Unigranrio
Programa de Pós-Graduação em Administração – Doutorado Acadêmico
Disciplina Estratégia em Redes
Professor: Luciano Rossoni
Aluno: Marcos Antonio Ribeiro Andrade
Resenha: The Strenght of Weak Ties – Mark S. Granovetter – Texto 5

Granovetter propõe uma análise do padrão de conexão existente entre os indivíduos e grupos, e o fluxo de recursos entre eles criado. Esclarece o autor que possuir conhecimento do grau de coesão dos grupos existentes, torna a tomada de decisão é mais consciente, isso, quando o laço entre eles se torna mais forte. Entretanto os laços fracos são essenciais para conectar os vários grupos existentes, funcionando como pontes.
Nesse sentido, pode-se dizer que os laços fracos são indivíduos (nós) que possuem vários conhecimentos e experiências e que são fundamentais em todo o processo de estabelecimento de uma rede. A análise proposta fornece uma promissora ponte tanto micro como macro. É por meio dessa rede que a interação em pequena escala que se traduz em padrões de grande escala, e que estes por sua vez, realimentam pequenos grupos.
Há constatação de que os indivíduos com poucos laços fracos serão privados de informações de partes distantes de seu próprio sistema social, consequentemente estarão limitados ao conhecimento ou às informações originadas pelos seus amigos íntimos. A força de um laço interpessoal deve ser realizada pela seguinte definição: “a força de um laço é provavelmente linear, uma combinação da quantidade de tempo, intensidade emocional, intimidade (confidência mútua) e serviços recíprocos que caracterizam o laço”.
A hipótese que nos permite relacionar os laços diádicas para maior estruturas é: quanto mais forte a ligação entre A e B, maior é a proporção de indivíduos em S a quem ambos estarão vinculados, ou seja, conectado por um laço fraco ou forte. Esta sobreposição em seus círculos de amizade é previsto ser menor quando o laço está ausente, mais quando é forte, e intermediário quando é fraca.