A estratégia do golfinho
SÍNTESE E RELAÇÕES COM O OLHAR DO GESTOR
O autor começa o livro explicitando as diversas situações de comportamento que podemos encontrar no decorrer da vida das pessoas em suas ações e atitudes, fazendo uma metáfora com três animais: a carpa, o tubarão e o golfinho.
A estratégia da carpa constitui-se em fazer apenas situações que não saíam de sua zona de conforto, não se arriscando e não se opondo, sempre em “águas tranqüilas”. Visualizando um ambiente de trabalho, geralmente temos mais carpas, pois a maioria das pessoas prefere não se arriscar, se colocando muitas vezes como vítimas da situação e se acomodando evitando conflitos, transferindo a responsabilidade para os tubarões.
Segundo o autor, há ocasiões em que faz sentido ser uma carpa dentro de uma organização. Há também casos em que faz sentido ser um tubarão. A estratégia do tubarão é uma estratégia voltada para produzir um ganho pessoal, independentemente dos custos. O gestor e o funcionário devem ter em mente que existem momentos em que cada uma dessas estratégias devem aparecer e que cabe a ele possuir a visão do dinamismo da situação para encontrar um ponto onde essas atitudes sejam cabíveis e justificáveis.
O tubarão, trucida tudo e todos à sua volta em busca de seu objetivo, não se importando com os que se machucam no caminho, tendo em vista apenas o seu objeto de desejo. Sendo agressivo por natureza, ele ataca sem ser provocado e durante o processo não guarda arrependimentos.
Ao enfrentar um tubarão, é explicitado que se deve encarar de frente, não se minimizando – como uma carpa faria – tentando identificar quais são seus aspectos e o afugentando sem medo. Para isso, a estratégia do golfinho é a melhor para enfrentar tais situações.
A estratégia do golfinho exige que pensemos a respeito do modo como pensamos. Isto eleva em uma ordem de magnitude as capacidades humanas de competir e de se modificar. Os golfinhos apreciam, utilizam, exploram e experimentam ao