A Escravidão da América Latina
Capítulo 1 Introdução.......................................................................1
Capítulo 2 Desenvolvimento...........................................................2 á 5
Capítulo 3 Conclusão...........................................................................6
Capítulo 4 Bibliografia........................................................................7
INTRODUÇÃO
A partir da descoberta do continente americano pelos europeus em 1492, o continente foi submetido a uma exploração brutal de seus bens. Para extrair os recursos naturais da natureza, os ameríndios foram sacrificados em massa, a exemplo nas Antilhas, onde o extermínio foi completo. Assim, foi iniciada a escravidão na América latina, primeiros com os habitantes nativos, mais tarde, com os africanos trazidos para o Novo Mundo.
Com a introdução das Leis Novas de Carlos V, foi proibido o tratamento de índios como bichos (burros de carga), pelo menos na teoria. Como já não sobraram tantos indígenas depois das várias epidemias, começaram a importar escravos da África, já que a demanda por oferta de trabalho ainda continuava a crescer. Inclusive frei Bartolomé de las Casas recomendava a escravidão dos africanos para aliviar a dura sorte dos índios.
Em 1518, a Coroa espanhola deu a primeira licença para introduzir quatro mil homens às Índias durante oito anos. Este foi o primeiro daqueles assentos de negros, que por muito tempo foram uma sangrenta e lucrativa fonte de ingresso para os gerentes da Europa. Além do negócio oficial, o contrabando de escravos também era feito, na maioria das vezes por piratas e comerciantes não católicos.
A princípio, o comércio foi controlado pelos portugueses, os quais já haviam exportado escravos do Congo desde 1441. Os portugueses seguiram sendo os mercadores de escravos de maior destaque até o começo do século XVII, quando são superados pelos neerlandeses, franceses e ingleses.
DESENVOLVIMENTO • A relação