A escravid o no Brasil no s culo XXI
Em de 22 de abril de 1500, as caravelas de Pedro Álvares Cabral chegaram ao Brasil, estima-se que existiam aqui mais de cinco milhões de índios muito tempo antes da chegada dos portugueses.
Primeiramente, os portugueses fizeram um contato amigável com os indígenas, e trocas como o escambo. Todavia a partir de 1530, quando se iniciou uma colonização efetiva do território brasileiro, foi necessária a mão de obra indígena para a retirada do pau-brasil para a produção de tinta na Europa.
Já no século XVII, com o início das práticas mercantilistas, foi introduzida a mão de obra escrava africana, e isso não significa que o índio deixou de ser utilizado, porém, para a coroa portuguesa, era muito mais lucrativo a utilização dos negros oriundos da África, devido ao comércio de africanos que era feito aqui, e os mesmos estarem habituados a um trabalho mais árduo.
A partir do século XIX, com os interesses dos ingleses no comércio brasileiro, o trabalho assalariado tornou-se cada vez mais comum, em oposição à escravatura. Porém os ideais escravistas não foram totalmente extinguidos.
O trabalho escravo ainda persiste e possui várias formas de manifestação.
A escravidão contemporânea tem uma nova cara, diferente daquela praticada entre os séculos XVI e XIX. Ameaças de morte, castigos físicos, dívidas que impedem o livre exercício do ir e vir, alojamentos sem rede de esgoto ou iluminação, sem armários ou camas, jornadas que ultrapassam 12 horas por dia, sem alimentação ou água potável, falta de equipamentos de proteção, promessas não cumpridas.
A mais conhecida é a que o indivíduo é total ou parcial, privado de seu direito de liberdade. Isto é, o trabalhador é objeto de propriedade de seu senhor, alienado de qualquer direito da condição humana.
Outro tipo de escravidão que pode vir a ocorrer é quando um devedor se compromete a pagar suas dívidas com o próprio trabalho, e o valor desses serviços prestados não forem equitativamente avaliados