A Escola da Ponte

A Escola da Ponte

Para entender é preciso esquecer quase tudo o que sabemos. Não é preciso que as coisas continuem a ser do jeito como sempre foram. As escolas obedecem a um sistema organizacional. Nas salas os professores ensinam saberes, de acordo com um currículo, estabelecido por uma autoridade superior invisível, que nunca está com as crianças. Por isso as crianças não entendem pó que têm de aprender o que lhes está sendo ensinado. O corpo aprende os saberes que o ajudam a resolver os problemas com que está se defrontando. Os programas de ensino oferecidos aos alunos sofrem criticas por serem elaborados por invisíveis que nunca tem contatos com os alunos e não explicam ensinam, o porquê que as crianças devem aprender. Os homens são instruídos pela inteligência, através de suas necessidades é que o homem usa sua inteligência para criar e descobrir para suprir suas necessidades e seus desejos.
Um exercício fascinante a de fazer com as crianças seria provocá-las para que elas imaginassem o nascimento dos vários objetos, que existem em casa, a necessidade que o fizeram existir, que passos da inteligência o fizeram existir. Após inventados, eles não precisam ser inventados de novo. Assim as gerações mais novas, são poupadas do trabalho de inventar tudo de novo. A aprendizagem da linguagem faz com que a criança se torna um membro do grupo. Nas tribos, os indiozinhos aprendem a fabricar e usar arco e flecha, construir canoas e a pescar, etc. O que se aprende e sabe faz sentido, ele sabe o uso dos seus saberes.
A escola precisa compreender como os saberes são gerados e nascem. Onde o saber nasce das perguntas que o corpo faz. Uma escola que seja iluminada pelo brilho dos inícios.