A era vargas
Com a crise de 1929, onde os EUA e o mundo todo eram varridos por uma grave crise financeira, no Brasil houve a grande dificuldade em se exportar café e o governo não recebeu os empréstimos dos EUA e da Inglaterra para cumprir com o Convênio de Taubaté e comprar o excedente produzido no país. Em meio a esta crise econômica que desencadeou uma crise política, o representante da oligarquia paulista Washington Luís que então governava o Brasil e deveria dar a sucessão à oligarquia mineira, não o fez e indicou Julio Prestes, também paulista, para o governo, rompendo com a “Política do Café com Leite”, sendo assim enfrentou oposição de Minas Gerais, que se uniu a Paraíba e ao Rio Grande do Sul e formou a Aliança Liberal (AL) que vem com promessas de evitar as fraudes eleitorais e instituir eleições diretas secretas, lançando como candidatos Getulio Vargas e João Pessoa. O paulista Julio Prestes, fraudulentamente ou não, obteve a vitória e a posição sulista era de não contestar com armas esta eleição perdida, até que o assassinato de João Pessoa por motivos mais pessoais do que políticos, serve de pretexto para desencadear todo processo revolucionário e legitimar o golpe pretendido, instaurando a Era Vargas. O Governo Provisório (1930-1934) é o que passa a existir assim que decretado o golpe que derrubou a constituição de 1891 e se chamaria assim até ser escrita a nova constituição. A fim de manter-se no poder, uma série de articulações foi feita por Getúlio, como alianças políticas com os tenentes e a nomeação de interventores estaduais, incentivos à industrialização para atacar o problema econômico e a busca do apoio do operariado através de leis trabalhistas, prometidas desde a campanha.
A Revolução Constitucionalista de 1932, vencida por Getúlio Vargas, implicou de toda maneira na convocação de uma Assembléia Constituinte e na Constituição de 1934 que trouxe como principais inovações, o inicio de uma normatização trabalhista, o voto secreto e o