A era Vargas e a 2ª guerra mundial
O Estado Novo e a Segunda Guerra Mundial
De 1939 a 1945, o mundo foi abalado pela Segunda Guerra Mundial.
Getúlio Vargas procurou manter o Brasil em posição de neutralidade e, com isso, tirar proveito do conflito mundial para obter vantagens econômicas. Em seu ministério, havia tanto simpatizantes das potências do Eixo quanto defensores das potências Aliadas.
A partir de 1941, o Brasil passou a fazer acordos apoiando os Aliados. Em troca de seu apoio, o governo Vargas conseguiu dos Estados Unidos grande parte do financiamento necessário para a construção da Usina de Volta Redonda, obra de grande importância para a industrialização do país. De sua parte, o Brasil comprometeu-se a fornecer borracha e minério de ferro para os Aliados e permitiu que militares norte-americanos se estabelecessem em bases militares do Nordeste.
A Alemanha logo reagiu à cooperação do Brasil aos Aliados. Entre fevereiro e agosto de 1942, submarinos alemães torpedearam nove navios brasileiros, afundando-os e matando mais de 600 pessoas. A agressão militar nazista provocou a indignação nacional. Multidões se reuniram em várias capitais pedindo guerra e vingança contra os alemães.
Em 31 de agosto de 1942, Getúlio declarou guerra às potências do Eixo e preparou-se para enviar soldados brasileiros aos campos de batalha.
Em 1944, partiram para a guerra as primeiras tropas da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Comandados pelo general
Mascarenhas de Morais, mais de 25 mil soldados brasileiros participaram de diversas batalhas na Itália, como as de
Monte Castelo, Castelnuovo, Collechio e Fornovo.
Política econômica do Estado Novo
Com relação à economia, Vargas empenhou-se em estabilizar a situação da cafeicultura e, ao mesmo tempo, diversificar a produção agrícola. Além disso, estimulou o desenvolvimento industrial.
No início do período getulista, as exportações de café estavam abaladas devido à crise mundial de 1929. Preços e vendas em queda,