A Era dos impérios - Capitulo 4.

Capítulo 4 – A política da democracia. O capítulo fala sobre a histeria dos governantes e classe média com a Coluna de Paris, além de abordar o Liberalismo do século XIX que exclui grande parte dos homens e a totalidade das mulheres, as pessoas do direito ao voto e de serem eleitas.
Após 1870 a democratização da política era inteiramente inevitável, as agitações socialistas da década de 1890 e as repercuções diretas ou indiretas da primeira Revolução Russa aceleraram a democratização. O problema era manipular a democracia (clientelismo, sufrágio ligado a propriedade limita o papel político das assembleias eleitas por sufrágio universal).
Esses estratagemas freavam e limitavam os movimentos do veículo político rumo à democracia, mas não conseguiram deter seu avanço, como consequência houve a mobilização das massas para as eleições e através destas, pressionar os governos nacionais.
A era da democratização, portanto, veio a ser, a era da hipocrisia pública. Grupos sociais mobilizavam-se (campesinato), também o faziam grupos de cidadãos unidos por lealdade setoriais, como as de religião (futuros partidos democratas cristãos). Haviam partidos protestantes com ideais nacionalistas e liberalistas.
Elementos constitutivos desses fenômenos de massa: Organizações eleitorais que formavam suas bases, os movimentos de base eram ideológicas (religião, nacionalismo, democracia, socialismo e as ideologias percussoras do fascismo).
Mobilizações ao seu modo globais: A democracia assim substituía a política dos notáveis, não substituía o clientelismo e influência pelo povo, mas pela organização, tendência dos movimentos de massa para venerar a figura de líderes, problema com a democratização (manter a unidade e própria existência dos Estados), corrupção, instabilidade política, manipulação da política do sufrágio.
Em conjunto, durante o período que termina em 1914, conseguiram lidar com os movimentos de massa exceto na Áustria.