A ERA DOS DIREITOS
Letícia Aimê da Silva e Silva
Várzea Grande
Março/2015
A ERA DOS DIREITOS
Nessa parte do livro, o autor analisa a “Metafísica dos Costumes”, de Kant, onde o filósofo toma liberdade civil, onde o povo é representado, legisla e se reúne (típica oposição ao Antigo Regime), como um sinal de progresso.Através desses conceitos trazidos por Kant, o autor afirma que, do ponto de vista da filosofia da história, a preocupação atual com o fato de os direitos do homem poder ser interpretado como um “sinal premonitório” do progresso moral da humanidade.
Parte, agora, para o problema da efetividade do progresso moral, restando indiscutível que o científico e técnico são efetivos. Isso porque o conceito de moral é problemático e não há meios de se quantificar esse progresso. No entanto, parece claro os esforços feitos pelo homem no sentido de tornar o meio em que vive mais agradável, como, por exemplo, a abolição da escravidão e a supressão da pena de morte que ocorreu em alguns países.A história da moral começa com regras impostas, proibições que fazem com que existam deveres, e não propriamente direitos. O autor afirma que direito e dever são lados da mesma moeda: depende do ângulo em que olhamos, e pode-se virar a moeda de forma revolucionária ou gradativa.
Por fim, o autor afirma que, desde o aparecimento dos direitos políticos, houve grande evolução na consideração dos direitos do homem, embora o ideal seja a reprodução do estado natural de liberdade e igualdade. Além disso, a positivação, a generalização e a internacionalização de novos valores representaram grande progresso para os sujeitos de direito. No entanto, à medida que as pretensões aumentam, as efetivações correlatas se tornam cada vez mais difíceis.