Filosofia da arte Etapa I e II
Etapa I: Apresentação, explicitação e justificativa do tema.
Como é possível pensar a existência desprovida de arte? Mesmo sem percebermos, estamos desde sempre imersos num mundo constituído significativamente por ela e pelos efeitos que resultam da mesma. Isso, se levarmos em consideração o fato de que estamos falando de arte num sentido muito mais abrangente do que aquele que o senso comum geralmente reconhece. Ou seja, arte aqui, é pensada como o conjunto de virtudes e habilidades estritamente humanas, para fazer ou produzir algo. Nesse sentido, falamos dos mais variados tipos de arte e de suas formas de realização. Tais como, a arte de pensar, a arte de se comunicar, a arte de inventar, a arte de viver, etc. Mas como já fora acenado, há também um tipo específico de arte, ao qual tanto o senso comum, quanto estudiosos do tema reconhece como sendo “Arte” por excelência. Ninguém precisa se deter rigorosamente em reflexão para saber que se trata de artes como a pintura, o cinema, a música, a poesia. Todas elas são decorrentes daquela dita capacidade virtuosa para a produção de algo. Ou seja, da arte de fazer, produzir, criar coisas. Mas o que nos leva a identificar tais artes com um grau maior de excelência do que de outras? Por que nos parece que um literário excelente é mais bem aventurado do que um exímio carpinteiro? Ou, um renomado pintor de quadros, ser mais genial do que um indicadíssimo pintor de paredes? O que há de mais instigante nesses tipos de arte que não parece haver nas artes em geral?
Com vista nestas e em outras questões, o presente trabalho procurará delimitar e desenvolver discussões próprias desse âmbito. Ou seja, acerca da natureza da arte e da importância do papel desempenhado pela mesma no mundo. Assim como, os efeitos provenientes e produzidos por ela. Conduzindo os alunos a reflexões mais acuradas acerca do modo como tal mundo, o das artes, se apresenta aos nossos sentidos, e como o mesmo influencia direta e