A era dos cometas
Nesta reflexão, vamos abordar algumas questões importantes sobre este tema, embora seja sempre importante lembrar que a qualidade de vida tem algo de subjetivo, ou seja, próprio de pessoa para pessoa.
Qualidade de vida é quase um chavão hoje. Nos textos e nas conversas, ela aparece como afirmação que dispensa explicações: quem escreve ou fala tem a certeza de que quem lê ou ouve sabe do que se está falando. Acontece, porém, que quem lê ou ouve pode estar pensando em coisas totalmente diferentes.
Muitos são os fatores que influenciam na qualidade de vida e os mais importantes dependem de cada um de nós, da nossa visão do ideal, da nossa herança familiar e cultural, da fase da vida em que estamos, da nossa expectativa em relação ao futuro, das nossas possibilidades, do ambiente, da visão que temos do mundo e da vida, dos nossos relacionamentos, etc.
É claro que existem certas condições básicas, como:
ter o que comer, morar, saúde, liberdade de escolha... Quando elas não existem, tornam-se prioridade número um e não há muito o que discutir.
O ser humano, infelizmente, não raro vive em um constante mal-viver. Em outras palavras, pode-se afirmar que ele não tem, ou tem poucos momentos de felicidade e prazer. Isso faz com que se tenha também maior suscetibilidade às doenças.
Sobre esta questão nunca é repetitivo demais dizer que ter quantidade de vida é importante, mas é diferente de ter qualidade de vida.
A qualidade de vida do ser humano, no sentido amplo da expressão, somente é compreendida se for captada nas suas múltiplas dimensões, como a vida no trabalho, a vida familiar e a vida na sociedade, a espiritualidade, enfim, em toda a