Cometas
Estrutura de um Cometa
Coma ou Cabeleira: A estrutura dos cometas é diversa e muito dinâmica, mas todos desenvolvem uma nuvem de matéria difusa, chamada coma, que geralmente cresce em diâmetro e brilho enquanto o cometa se aproxima do Sol. Geralmente vê-se no meio da coma um núcleo pequeno (menos de 10 km de diâmetro) e brilhante. A coma e o núcleo juntos constituem a cabeça do cometa.
Núcleo: Em cada cometa há um núcleo rochoso irregular com poucos quilómetros de extensão. Uma “bola de gelo suja” com dióxido de carbono, metano, água e alguns minerais.
Cauda: Quando os cometas se aproximam do Sol desenvolvem enormes caudas de matéria luminosa que se estendem por milhões de quilómetros da cabeça, na direcção oposta ao Sol.
Existem dois tipos de caudas:
Cauda de poeira: é o caminho de poeira que é deixado pelo cometa para trás, à medida que ele se desloca no espaço. A cauda de poeira está situada ao longo da trajetória orbital do cometa. Cauda de íons ou gás: esta cauda aponta sempre na direção contrária ao Sol.
Cometa Halley Este é sem dúvida o cometa mais conhecido. O seu nome deve-se ao ilustre astrónomo inglês Edmond Halley, que em 1705 calculou os elementos da sua órbita, reconheceu o seu carácter periódico e previu a data do seu regresso. Halley calculou as órbitas de 24 cometas brilhantes. Concluiu que o cometa observado em 1531 por Apian, o cometa que tinha sido descrito por Kepler e Logomontanus em 1607 e o de 1682 (cometa Halley) tinham elementos da órbita muito parecidos. Comprovou, também, que as aparições de 1305, 1380 e 1456 deveriam corresponder ao mesmo cometa. Calculou que o seu período seria de aproximadamente 76